Chuva causa estragos e muito transtorno no Rio

terça-feira, 6 de abril de 2010 22:41 by Jornal do CIEP 207

Pior chuva dos últimos 44 anos causa estragos e dezenas de mortes no Rio

O Rio de Janeiro registrou volume de chuva recorde para um único dia - o maior em pelo menos 44 anos -, causando estragos, deslizamentos e 96 mortes em vários locais da região metropolitana entre esta segunda e terça-feira (6).

As Zonas Oeste e Norte foram as mais atingidas, especialmente as regiões perto do Centro da capital carioca, segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio). Só na cidade do Rio, o número de mortes chega a 35. Bairros ficaram ilhados e sem energia. Há ainda registros de grandes volumes de água em toda a cidade.

Escolas estaduais não terão aulas na quarta

A Secretaria de estado de Educação informou que as aulas continuarão suspensas na quarta-feira (7) em todas as escolas da rede estadual localizadas na região metropolitana do Rio. A suspensão inclui escolas de Magé e Guapimirim.

Segundo a secretaria, são cerca de 800 unidades neste área, que atendem aproximadamente 780 mil alunos. A secretaria diz que a medida é preventiva e tem como principal objetivo preservar alunos, professores e diretores de possíveis danos ocasionados pela chuva incessante.


Veja o que funciona nesta Quarta-feira:



Outros serviços públicos e particulares como Bancos, Tribunais de Justiça, companhias de eletricidade e transporte funcionarão normalmente nesta Quarta-feira (07/04).

Nos municípios onde as chuvas não atingiram o estado de alerta, as escolas municipais e estaduais continuarão funcionando normalmente.

No município de Japeri, moradores sofreram muito com as chuvas desta semana. O Rio Teófilo Cunha, em Engenheiro Pedreira, transbordou e com isso cerca de 30 famílias tiveram de sair de casa e se abrigaram em casas de parentes e familiares, as águas chegaram á dois metros de altura.

Segundo moradores a enchente de quinta-feira foi um pesadelo anunciado. “Moro há 35 anos e já vi isso muito vezes. Eu nem saí daqui porque não tenho nada mais para perder”, explica Elizier Moreira, 35 anos. Marilene Ferreira, 40 anos, mãe de três filhos, diz que, quando chove, precisa sair para dormir na vizinha: “Há cinco anos que estamos nesse sofrimento. Perdi móveis, geladeira e a maior parte das coisas que eu tinha”.

O secretário de Defesa Civil de Japeri, Antônio Marcos Aguiar, explica que a falta de dragagens no Rio Teófilo Cunha se deve à ocupação das margens. Já o prefeito de Japeri afirma que tem a intenção de desapropriar as margens do canal, levando a população para novas casas populares com a finalidade de sanar esses problemas.

Outros bairros que estão sofrendo muito com as chuvas são o Vila Central e Santa Terezinha que têm poucas ruas asfaltadas.

As aulas no CIEP 207 não foram adiadas, pois o volume de chuva não atingiu o estado de alerta significante para o município.

A Defesa Civil e a prefeitura de Japeri estão atentas às correspondências e chamados em áreas de risco.


Alerta persiste no Rio de Janeiro

Depois de toda a chuva que aconteceu entre a tarde de segunda-feira e a manhã desta terça-feira no Rio de Janeiro as condições do tempo ainda são de alerta. Áreas de instabilidade associadas a uma frente fria que se afasta do Rio de Janeiro e a formação de uma área de baixa pressão próximo da costa do Sudeste ainda forma nuvens carregadas que nesta noite que provocam chuva de moderada a forte intensidade na capital fluminense. Apesar de não haver previsão de volume de chuva tão elevado quanto entre a tarde de ontem e a manhã de hoje, a chuva ainda é problema devido às condições da cidade especialmente dos trechos de encosta, pois o solo já se encontra bem encharcado.

Além da chuva temos também as condições do mar que nos próximos dias inspiram cuidados especiais. A frente fria que avança pelo Sudeste provocou vento forte sobre o oceano, o que formou as ondas que já chegam à costa fluminense deixando mar agitado. Amanhã a agitação marítima aumenta ainda mais e a previsão é de ondas chegando a três metros. Com a baixa pressão que se forma no litoral do Sudeste indo para alto-mar, o vento ainda é forte sobre o oceano, o que forma as ondas que até o fim da semana ainda chegam às praias do Rio de Janeiro deixando mar agitado. Na quinta e na sexta-feira, a altura das ondas pode chegar a quatro metros no litoral do Rio de Janeiro. A partir de sábado a agitação marítima volta a diminuir.


Da Redação do Jornal 207

(06/04/2010)

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